Serviço judiciário começa a ser avaliado

No período de janeiro a março de 2012 será realizada a Correição Ordinária Geral referente ao ano de 2011 nas comarcas de Minas Gerais. Em Uberaba, a ação está programada para acontecer no próximo dia 6, segunda-feira. O processo é aberto a denúncias e reclamações contra os serviços do Judiciário. E a 14ª Subseção da OAB abriu canal para que advogados informem insatisfações, mesmo anônimas, através de comissão da Ordem. As reclamações podem ser enviadas até hoje pelo e-mail correicao2012@oabuberaba.org.br.

De acordo com o presidente da OAB Jovem, Glauco Luiz Castro e Silva, o procedimento se trata de uma fiscalização de rotina, realizada anualmente pelo diretor do Foro, sobre os serviços do Foro Judicial, dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais, dos Serviços Notariais e de Registro, dos serviços da Justiça de Paz, da Polícia Judiciária e dos presídios da comarca, distritos e subdistritos judiciários. “Nesse período se verifica a regularidade de tais serviços e se conhecem denúncias, reclamações e sugestões apresentadas. Desse modo, a Subseção da OAB Uberaba, por suas comissões de Acesso à Justiça e Modernização do Judiciário, Ética e Disciplina, OAB/Jovem e Delegacia das Prerrogativas se organizaram com o propósito de receber reclamações, denúncias ou sugestões a respeito desses serviços judiciais a fim de procederem ao encaminhamento de pedido de providências oficialmente”, esclarece. Os advogados responsáveis são Helder Silva, Cristiano Tormin, Eduardo Jardim, Glauco Castro e Leuces Teixeira.

Ainda de acordo com o advogado, o serviço de protocolo junto à secretaria da subseção para recebimento das reivindicações dos advogados ficará aberto até as 12h de hoje. “Atenta a eventuais indisposições com autoridades e auxiliares da justiça, a OAB Uberaba disponibiliza as vias para que os profissionais não se indisponham pessoalmente. É importante lembrar que, zelando pela dignidade, independência e valorização do ofício, a Subseção cuida especialmente de se fazer respeitar os direitos do cidadão jurisdicionado, para que este possa ter pleno acesso à Justiça, cada vez mais confiante na imagem do Estado”, afirma Glauco de Castro Silva. (TM)



Publicado em 03/02/2012: https://jmonline.com.br/novo/?noticias,6,POLITICA,56777